Imagem disponível em: http://contosdevenus.blogspot.com.br/2010/06/beijo-do-vento.html
PÉTALAS AO VENTO
Em quantas madrugadas permeadas de
inquietude
Fiz-me repleto de silêncio e dor
Atazanado pela ausência angustiante
Dos dias em que vivemos o nosso amor?
Por quantos sinais vermelhos já passei?
Não por faltar-me responsabilidade
Antes que fora pelo fato de lembrar-me
Das torpes palavras ditas pela boca
Insana daquela que muito amei.
Quantas vezes fiz-me aos berros ser
ouvido
Já que se calou para mim a voz
Que gritou para o mundo todo
Coisas que hoje se agonizam
Sem força suficiente para serem sequer
Mero gemido?
Nem mesmo as musas que o meu peito
inventa,
Nem mesmo a sensatez que me falta
Ou o frio que me atormenta,
Nem o olhar quando se encontra perdido no
tempo
Nada me faz aceitar
Mas tudo me faz entender
Que o passado quando se faz presente
É como pétalas ao vento...
Marcos Alderico
14/06/2004
17:04h
Poema disponível em: http://poesiaspartidas.blogspot.com.br/2011/06/petalas-ao-vento.html
Parabéns pelo blog. Sinto- me envaidecido por ter uma das minhas mais belas poesias, escrita para a minha amada mulher, ilustrando tão belo blog, fruto de tão bela história de amor: o seu por Rúbia. Agora, vou apreciar as demais publicações. Paz e luz.
ResponderExcluirEu é quem agradeço, nobre amigo, pelo belíssimo poema de sua autoria e que significou tanto para mim, na minha história com o grande amor da minha vida! Obrigado por apreciar o blog amigo! Paz e Luz!
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