meu coração pra você

sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

A INCONTIDA DOR DE UMA SAUDADE











A INCONTIDA DOR DE UMA SAUDADE



Rubia!

Em toda esta saudade que ficou, vem as lembranças dos momentos inesquecíveis ao teu lado, os momentos mágicos, toda aquela intensa felicidade e o máximo prazer de tua doce companhia! Ficou, também, a dor de tua ausência! Ah! Eu a amei tanto, como nem podes imaginar! Foi amor verdadeiro, como jamais amei alguém assim em toda a minha vida! 


A nossa separação, ainda que temporária, dilacera a minha alma ao extremo, consumindo-a no fogo da dor da saudade! A minha vida mudou muito bruscamente, pelo  violento golpe do destino, como se um furação arrasasse tudo, que quase destruiu minha vida! Foi tudo tão rápido! Éramos tão felizes, tínhamos tanta paz, mas a tempestade que veio trouxe grandes mudanças, sérios obstáculos às nossas festividades de outrora que, receio, não podermos nunca mais desfrutar daqueles momentos tão mágicos, tão sublimes e encantadores! As vezes penso que esta escuridão, estes horrores, este pesadelo horrível, ainda está longe de acabar! Não posso precisar o fim dessa grande tribulação em minha vida!



Rubia!

Quero que saiba de uma coisa e, por favor, imploro-te, nunca se esqueça disto! Eu a amei mais que a minha própria vida, mais que minha própria alma e, se tudo o que passamos juntos, os melhores momentos desta vida, significou alguma coisa para você, guarde isto com você, como um tesouro preciosíssimo em teu coração e lembre-se de mim, para sempre! Pois saiba que nem a morte, nem a dor, nem as mais horríveis aflições desta vida me farão esquecer de ti e eu a guardarei em meu coração e minha alma como a melhor coisa que já aconteceu em toda a minha existência! Não sei o que o destino nos reserva Rubia, mas suplico-te, por favor meu anjo lindo, cuida-te querida, cuida-te! 


Lembre-se de tudo quanto lhe disse a respeito dos mistérios da existência, das batalhas da vida, dos ciclos cósmicos, enfim, de todas as nossas conversas, guarde isto com você a sete chaves, pois isto poderá guiar-te com maior segurança na vida! Sei que não precisaria lembrar-te, pois sabes disso muito melhor do que eu; curta a vida, os festejos, mas sem apego a isto! Cuide de tua beleza, mas jamais se apegue ou se identifique com as aparências! Amo-te de todo o meu coração e quero ver-te sempre e sempre feliz e em paz! Lembre-se de tudo quanto lhe disse! Procure não sofrer minha linda! Aguardo uma nova vida, uma vida milhares de vezes mais equilibrada, na qual estarei muito mais maduro espiritualmente e então, encontrar-nos-emos novamente! Nos vemos nas esquinas da vida, meu eterno e grande amor!



Hélio dos Santos Pessoa

08/01/2012


 
Vídeo de autoria de rcmariz, disponível em seu canal do YouTube



 

quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

MEU FUTURO DO PRETÉRITO










MEU FUTURO DO PRETÉRITO

Numa longa estrada sombria, vem surgindo alguém, um vulto, uma sombra do passado, no escuro reverso e no abismo do tempo! Andou por caminhos quase infindáveis, vales escuros e trás na alma as lembranças de um distante passado glorioso e feliz! Vagou por mundos longínquos, estranhos, deixando seu mundo, seu grande amor e seus sonhos dourados para trás, vivendo em total solidão! Experimentou o desespero, os horrores de um nada, quando não podia divisar nenhuma perspectiva, nenhuma esperança de um futuro melhor!

Em sua mente perturbada pelas emoções, siciada pela extrema saudade, um suave e delicado rosto do passado se desenha, um belíssimo rosto feminino, de uma beleza jamais vista em todos os mundos. Este rosto angelical ficara gravado em sua mente, juntamente com seu nome, Rubia, talvez, para a eternidade! Jamais o esquecera e, nos momentos de maior escuridão, de profundo desespero, de incertezas, era este rosto divino, com seu meigo sorriso e doce olhar, que era a sua estrela guia.

Há longos anos partiu, sozinho, deixando para trás toda uma história de vida! No mundo para o qual fora destinado, encontrou muitos irmãos com os quais partilhava a mesma sorte, naquele vale sombrio, desolado, esquecido por Deus e pelos homens, num terrível e doloroso recomeço de sua existência! As lembranças de seu passado trazia-lhe dores atrozes, que dilaceravam-lhe a alma quase apagada! A vida feliz, a saudosa pátria distante, os amigos e familiares que deixara e, sobretudo, seu grande e eterno amor, eram lembranças que lhe torturavam profundamente! O recomeço foi mais terrível que a mais terrível das consternações, mas a graça do esquecimento temporário, pelos vários renascimentos, o fez, aos poucos, se adaptar à nova condição!

Mas...e aquela a quem amou mais que a sua própria vida, Rubia? Onde estaria? O que estaria fazendo da vida? Estaria vivendo com outro alguém? Terá ela o esquecido? Ou viveu, por longo tempo, a chorar pelo seu grande amor que partira, naquela noite triste, escura e cinzenta? Mesmo a lembrança instintiva dela, persistiu, por um tempo, mas depois, se “apagou”, ficando relegada à mais profunda memória de seu espírito! O mesmo se pode dizer deste pobre homem, triste sombra de um passado de glórias!

Em sua peregrinação a este mundo distante, enfim, fez novos amigos, companheiros de destino e de jornada, tendo muitos, integrado sua nova família! Longos, longos anos se transcorreram, entre novos companheiros e companheiras e, nesta conjuntura, com a suave carícia de uma amizade, surge uma nova paixão! Amou este homem a esta nova mulher em sua vida? Sim, amou, mas seu espírito profundamente agitado pelas sensações do passado, qual lago abatido por violenta tempestade, nunca se esquecera, de verdade, de seu único e grande amor, Rubia! A nova paixão, talvez, fosse mais uma companheira, que propriamente um amor, nos momentos de desventuras, uma companheira de lutas.

Longas noites se passaram, longos e rigorosos invernos e um mar de agitações findavam. Contudo, seu espírito amadurecera, tornara-se mais sábio, muito mais experiente e manifestava, já, o brilho de sua centelha divina. O rigoroso inverno e o exílio estava chegando ao fim e um novo sol já despontava, anunciando a chegada de uma nova primavera! Reencontrará ele o grande amor de sua vida, a Rubia? Ou construirá uma nova história ao lado daquela que encontrou, com quem viveu todos os momentos, a qual fora sua companheira nas lutas e desventuras? Isto, só o tempo dirá! O que importa, no mais profundo de sua alma, ainda que inconscientemente e, mesmo que não a reencontre nunca mais, é que Rubia esteja realmente feliz e em paz, para toda a eternidade, pois ela marcara sua vida, talvez, para a eternidade!


Hélio dos Santos Pessoa

12/10/2012




Vídeo de acervo histórico e arquivo da atriz LUCÉLIA SANTOS, pela Equipe de filmagens e telenovelas da Rede Globo de Televisão.

Editado no Canal do YouTube interligado ao site da atriz Lucélia Santos. www.arquivoluceliasantos.com


URL do canal: http://www.youtube.com/user/arquivoluceliasantos?feature=watch


Link direto do vídeo: http://www.youtube.com/watch?v=odz_Xp0oBX8
 



segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

EU ACREDITO EM VOCÊ (I BELIEVE IN YOU)

 
Vídeo de autoria de Claudio Peralta, editado em seu canal do YouTube:

URL do canal: http://www.youtube.com/user/claudinho673

URL do vídeo: http://www.youtube.com/watch?v=bE2jC-Brdho






Esta belíssima música, do cantor internacional Stryper, me trás lembranças extremamente fortes de Rubia; lembranças daquela tarde de outono do dia 22 de maio de 2011, dia que marcou a minha vida, no meu reencontro com Rubia!

Ao doce som dessa música, curti os melhores momentos ao lado daquela a quem amei mais que a minha própria vida, quando, muitas vezes, festejávamos a vida, ao sabor de vinhos tintos suaves e doces champanhes. Foram tardes inesquecíveis, nas quais o amor deixou sua marca profunda em minha alma sonhadora e poética! Rubia é o doce nome que carregarei em minha alma por séculos e, talvez, para o resto da eternidade!

 


AMOR CIGANO - POR VIVIANE RIBEIRO









AMOR CIGANO
 
A noite clara, vinho, fita e seda
A labareda alta, ouro e flor
O violino, palmas, lua cheia
A saia, renda, lenço, incenso, ardor
Roda morena em torno da fogueira
A vida inteira gira em prata e cor
Rosa cigana, vira volta e meia
Mas à espreita, observa o amor
E o rapaz, de olhos fogo e desejo
Tomou cigana rosa pela mão
De dança em dança pôs seu corpo em brasa
queimou pra sempre o seu coração
- alvorada já é hora de ir embora,
outro chão sou da estrada
conta a lenda,reza a tradição
sem morada
essa vida é despedida,
viração caminhada
rumo ao nada, rumo à imensidão
chora essa terra
a sorte da cigana
que deixa o sonho, deixa o seu amor
Desmancha a tenda, segue a caravana
Pro mundo afora sangra a rosa flor
- Ó Santa Sara que venceste os mares
Ó Santa Sara que venceste a dor
Me guia, Sara, não me desampares
Me ensina como que se vence o amor...



Poema de autoria de Viviane Ribeiro