meu coração pra você

sexta-feira, 9 de novembro de 2012

MEU DOCE MISTÉRIO








MEU DOCE MISTÉRIO

Rubia!
Ontem foi um sonho, o sonho mais lindo que um ser humano possa sonhar!
Você foi a minha ressurreição, quando a minha alma se encontrava no abismo da morte!
Você foi a minha esperança, quando eu me encontrava no mais pavoroso desespero!
Você foi a minha força, quando eu estava demasiado fraco!
Você foi a minha maior alegria, quando tudo à minha volta se resumia num oceano de tristezas!
Você foi a minha maior inspiração, quando tudo à minha volta era cinza, frio e escuro!
Você foi o sonho dourado e divino da minha vida e, acordar desse sonho, significa simplesmente o maior pesadelo da minha existência e o abismo do nada, um vazio que nada, nada poderá preencher!

Rubia!
Eu a amei, um dia, mais que a minha própria vida, sendo você, a metade perfeita de minha própria alma! Você, Rubia, minha doce Rubinha, era tudo pra mim; minha vida, meus sonhos, meu maior projeto, meu mundo, meu tudo!

Olha Rubia, eu sei que, num passado longínquo, poético e marcado pelos sonhos de amor, eu amei alguém, que a minha profunda intuição diz ser você, amando-a com um amor que foi capaz de ir além da morte, além do tempo, além das dimensões da vida e das barreiras da evolução espiritual; um amor que atravessou os séculos e ficou guardado no mais recôndito de meu espírito, no mais profundo de minha alma!

Ah Rubia!
Teria eu imprimido a imagem desse alguém que amei mais do que o amor é capaz, no desenho que fiz, julgando ser você, desenho este que está na parede do meu quarto?
Teria eu feito a imagem desse alguém que a minha alma procura, desse alguém que é a minha verdadeira metade?

Terá sido este amor somente um sonho bom? Terá sido somente o sonho profundo de viver um grande e eterno amor, coisas de um coração extremamente poético e sonhador? Seria alguém que eu ainda não amei, mas pela qual morreria literalmente de amor, por ser o meu tipo perfeito? Impossível, pois se fosse tão somente isto, ter-se-ia apagado há muito mais tempo e jamais, jamais mesmo, teria tamanha intensidade, a ponto de desejar até mesmo a morte, por causa de tua ausência!

Rubia!
Você foi o meu doce mistério, o meu paraíso, a minha própria vida, sem a qual, resta somente a morte de metade de minha alma, quando não de toda ela! Este é um mistério do passado Rubia, estou certo disso! Como disse, certa vez, uma dupla de compositores: “diz pra mim, se é você, esse alguém que eu tanto quero. Eu preciso descobrir, se é você, meu doce mistério...” Faço destas, as minhas palavras! Você, Rubia, foi o meu
doce mistério!

Enquanto escrevo essas tristes palavras, minha pobre e desolada alma, derrama lágrimas de sangue, tamanha a dor que a dilacera! Eu preciso do teu perdão, minha linda, o mesmo perdão que o Cristo ensinou e deu o exemplo na cruz do calvário! Peço teu perdão, por possivelmente ter confundido você com outra, com a imagem que projetei!

Durante algum tempo, alimentei a profunda esperança de que és tu mesma, aquela que está na parede do meu quarto, com quem eu sonhei todas as noites! Eu preferiria a morte, a magoar-te, minha linda, ainda que sem querer! Peço-te perdão por tudo isso!
Sei que a minha existência, na maior parte dela, foi marcada por negras tempestades, que varreram para longe os meus sonhos mais preciosos. E você, Rubia, foi o maior de todos os meus sonhos!

Não quero dizer-te adeus, mas até um dia, quando a corrente da evolução espiritual verdadeiramente iluminar a minha alma e libertar-me definitivamente de todas as ilusões e me transformar num Novo Homem, o qual sonhei e sonho ser para você, assim
como Krishna o é para Radha, o casal divino!

No tempo em que vivi ao seu lado, desfrutei uma felicidade conhecida apenas no paraíso celeste. Quero expressar a minha eterna gratidão por tudo de maravilhoso que você me proporcionou e representou para mim! Você foi minha doce mãezinha, minha amiga mais querida e fiel, minha irmã mais velha, cheia de sabedoria e experiências e minha namoradinha encantada! Você deixou sua marca eternamente em minha alma e eu nunca, nunca mesmo, a esquecerei, passe o tempo que passar, mesmo depois de superar a dor suprema que dilacera a minha alma, você será sempre a lembrança mais doce e feliz que eu quero ter! Em minha alma, ficarão as lembranças das fogosas tardes de outono, quando brindávamos a vida e a felicidade; as noites de luar, como que pintura de romance e as nossas canções! Cada rua que eu passar, cada praça e jardim, com suas rosas vermelhas, me trarão uma lembrança sua! Ainda que estejamos nos separando agora, não direi adeus, mas até um dia, quando nossas almas encontrar a verdadeira paz que há de nos libertar para sempre, na eterna bem-aventurança! Amo-te hoje e enquanto existir, meu eterno e grande amor!

Laroyê Rubia! Salve a minha doce Rubinha!

Helio dos Santos Pessoa

09/11/2012

 
Vídeo de autoria de Teresa Gomes, editado em seu canal do YouTube.






 

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