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UM DOCE AMOR DO PASSADO
Cai a madrugada, calma,
silenciosa, neste momento em que o sono me foge e as lembranças do passado
poético vêm à tona. Cai lentamente, envolta numa aura de divina magia, antes
que os primeiros raios da alva tinjam de dourado o horizonte dos céus. Cenas
quase inteiras desse passado se desenrolam em minha memória, juntamente com o
belíssimo rosto, meigo, delicado e de beleza jamais vista por mim, daquela que
amo mais que a minha própria vida, Rubia. Neste transporte ao passado poético,
revi-me, como outrora, junto dela, nos campos floridos, nos bosques sagrados de
nossa vida, onde nos entregamos ao amor mais sagrado que há, um amor
transcendental, não o amor conjugal tão comum entre os homens, mas um amor que
atravessou os séculos, talvez, milênios, de duas almas que se completam. Pude
contemplar, novamente, o meigo e doce sorriso da minha princesa, minha pérola
preciosa, minha jóia rara que, como uma criança, me acariciava os cabelos,
enquanto eu me deitava em seus braços! Sim, Rubia era uma moça de raríssima
beleza, meiga, doce mel de minha alma, pura como uma criança, de traços tão
delicados. Ela me sorria com um sorriso que jamais esqueci, que ficou
registrado na minha memória espiritual, enquanto eu acariciava e beijava seus belos e
delicados pesinhos de princesa! Cai a madrugada e os primeiros sinais de um
novo dia já se desenham nos céus e um maravilhoso e inesquecível perfume de
rosas vermelhas se faz sentir, como que demarcando a presença dela, naquele
momento entre o sonho e o despertar! Acordo com o rosto em lágrimas, tamanha é
a dor da saudade, que dilacera a minha pobre alma! Esta foi uma das raras vezes
em que sonho com ela e vou ao seu encontro, neste passado de glórias. Estou
certo de que estive com ela nesta madrugada mágica de 30 de Janeiro de 2014,
nas asas de um sonho que me trouxe esse passado! Minha doce e meiga Rubinha, minha criança,
minha princesa, minha pérola sagrada, o mel de meu coração e alma! A você que
por ventura esteja lendo essas mal traçadas lindas e esteja se perguntando:
“quem é Rubia? Como ela é?” Ela foi, é e será sempre, o grande amor da minha
vida, que nem a morte, nem o tempo, nem as dimensões da vida puderam separar,
aquela a quem amo e amarei enquanto eu for eu mesmo, enquanto a minha alma
existir. Como ela é? Deixarei que a imagem abaixo fale por si só, pois nenhuma
outra imagem poderá defini-la melhor, assim diz o meu coração e minha alma!
Rubia é a alma de minha alma, a vida de minha vida, o ar que eu respiro, a água
que me dessedenta, o meu mundo, meu tudo!
Salve a minha doce e meiga
Rubinha para sempre!
Laroyê minha princesa!
Hélio dos Santos Pessoa
30/01/2014
Vídeo de acervo de Kitimídia, editado em seu canal do Youtube
URL do canal: http://www.youtube.com/user/Kitmidia?feature=watch
URL do vídeo: http://www.youtube.com/watch?v=-HtuukUpSwA