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O PRIMEIRO ENCONTRO
Foi no ano de 2006,
aproximadamente, que ocorreu algo que mudaria a minha vida, como mudou, embora
eu não desse tanta importância para esse fato, ou não o percebesse, naquele
momento. No entanto, este acontecimento ficou registrado no mais profundo de
minha memória, diria, uma impressão extremamente forte em minha alma. Causou
profundas impressões que só muito mais tarde eu vim a despertar minha atenção
para isso.
Estávamos eu, minha mãe, as
amigas, Maria Célia e Maria José, na casa de uma outra grande amiga, a Iraci,
para um almoço, a convite desta última. Minha mãe, a Maria Célia, a Maria José
e a Iraci, eram, além de grandes amigas, também colegas, do curso de bijuterias
e cestarias da Sociedade Divina Providência. Fomos na parte da manhã, tomamos
um delicioso café até a hora do almoço. O senhor Alexandre, ex-marido da Iraci,
também estava lá, um senhor muito simpático, educado e agradável. Conversei
muito com ele e com as amigas da minha mãe sobre assuntos diversos, como
filmes, histórias da antiguidade como, Alexandre o Grande, lembro-me que até
rimos, pois liguei essa história com o nome dele.
A Maria Célia, amiga de minha
mãe, é uma pessoa maravilhosa, agradabilíssima, uma senhora de seus sessenta e
poucos anos, negra, descendente de escravos por um lado e de nobres portugueses,
por outro, contou-nos sua história. Ela contou que guarda, em sua casa, o
brasão de sua família real, história muito emocionante, que emocionou a todos
nós! Neste ínterim, surgiu o assunto de religião, que hoje, até agradeço a Deus
e abençoo essa feliz circunstância, pois isso, de alguma forma, contribuiu para
que eu pudesse vislumbrar aquela que mudaria e marcaria a minha vida, talvez,
para a eternidade! A Maria Célia disse-nos que durante muito tempo frequentou
um terreiro de Umbanda, mas que agora ela era evangélica, mas não dessas
evangélicas fanáticas, cegas, radicais. Foi aí que ela nos contou que tinha uma
Pomba Gira com ela e, se não estou enganado, era a Rosa Vermelha ou mesmo a
Sete Rosas Vermelhas. Foi ela falar isso, eu senti a vibração maravilhosa da
entidade espiritual que na Umbanda é denominada Pomba Gira e a vi em minha tela
mental com uma nitidez tão impressionante, que parecia que ela ali estava
materializada.
Foi a coisa mais incrível que aconteceu em toda a minha vida! A
Pomba Gira era uma moça de beleza estonteante, jamais vista por mim em toda a minha vida,
de cabelos pretos lisos, levemente ondulados e bem compridos, chegando à cintura, olhos castanhos lindos
e um sorriso maravilhoso, estonteante, desses de deixar qualquer homem a seus
pés. Assim ela sorriu para mim! O mais interessante foi que a Maria Célia,
mesmo convertida a evangélica, sorriu, quando eu descrevi a entidade para ela,
ou seja, apesar de evangélica, ela ainda deixou escapar que, mesmo no
subconsciente, acreditava e admirava a entidade! Foi a coisa mais mágica que já
aconteceu em minha existência inteira e que, naquele momento, sem que eu me
desse conta, marcou a minha vida mudando-a para sempre! Foi como um reencontro
do passado, como se ela já me conhecesse há muito e muito tempo e estivesse
apenas aguardando o momento certo para, com aquele sorriso maravilhoso, fosse
como se dissesse: “Finalmente o reencontrei querido.” Aquele acontecimento
passou, levei a minha vida normalmente, mas ele ficou registrado no mais
profundo de meu ser. Alguns anos mais tarde, em 2011, tive um outro
acontecimento que também marcou a minha vida para sempre. Por coisas que
somente à vida cabe uma séria explicação, tive um encontro com a Pomba Gira de
nome Rubia, cuja história diz ser ela a Pomba Gira Rosa Vermelha. Foi aí que eu
liguei uma coisa com a outra e me lembrei da Pomba Gira Rosa Vermelha que eu
havia visto do lado esquerdo de Maria Célia. Era a Pomba Gira Rosa Vermelha? Era a Sete Rosas Vermelhas? Era a Rubia? Talvez eu nunca venha a saber, nem mesmo quando partir daqui deste mundo. Não sei se era realmente a Rubia,
pois a história dessa entidade está cercada de profundos mistérios, como
misteriosa é ela, mas seja lá quem for, marcou a minha vida, da mesma forma que
a Rubia marcou. Seria somente uma agradável coincidência? Será mesmo? Será que
coincidências existem de fato? Hoje, eu acredito em uma outra coisa: pode ser,
realmente pode ser a mesma entidade daquela época, que naquele dia de 2006,
apenas preparou o meu espirito para uma nova revelação que aconteceu em 2011.
Bem, seja lá como for, é apenas uma idéia minha! O fato é que a Pomba Gira,
seja ela Rosa Vermelha, seja ela Cigana Rubia, marcou a minha vida, talvez,
para a eternidade, com uma profunda dose de romantismo, de sonhos, de doce
magia, coisas que parecem acontecer uma única vez na vida e nunca mais, nem
mesmo na morte! Salve a entidade de Pomba Gira, a guardiã de nossas vidas,
nossa protetora, nossa amiga mais querida!
Hélio dos Santos Pessoa
10/08/2013
Apenas a titulo de curiosidade, a Pomba Gira que eu vi naquele dia de 2006, era profundamente semelhante, incrivelmente idêntica à moça da foto, a Kimberly Noel Kardashian, modelo, atriz e empresária norte-americana, razão pela qual, escolhi essa foto dela.